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sexta-feira, 3 de junho de 2011
FACTOR X TITAN 150
O final do ano de 2008 foi marcado pela renovação de duas das motos de maior sucesso no mercado brasileiro, a YBR e a CG Titan. Além de suas versões antigas já estarem ficando defasadas, a nova lei de emissão de poluentes também acelerou a implantação de mudanças mais significativas, tanto na YBR 125 Factor quanto na CG 150 Titan.
HONDA CG150 TITAN
A Honda apresentou a nova geração da moto mais vendida do Brasil, a CG Titan 150. A moto mudou bastante, começando pelo design, que teve grande inspiração nas motos naked, como a CB 600F Hornet. A dianteira é a parte que mais chama atenção, o antigo farol redondo deu lugar a uma peça totalmente nova, que conta com piscas embutidos.
O tanque possui novas linhas e está mais robusto, além de ter sua capacidade aumentada para 16,1 litros. Na traseira, os piscas também se juntam à lanterna. O escapamento é de aço inoxidável e foi pintado na cor preta, para suportar altas temperaturas. Ainda na rabeta, o adesivo “Fuel Injection” anuncia outra grande novidade da CG, a injeção eletrônica.
O novo sistema faz com que a nova CG se enquadre no programa de controle da poluição. O motor tem 14 cv de potência e conta com câmbio de cinco velocidades, que passou por mudanças que deixaram a moto mais ágil.
Disponível nas cores preta, prata, vermelha e azul, a nova geração da CG chega às concessionárias Honda custando R$ 6.040 na versão KS. A ES sai por R$ 6.590, e o modelo ESD chega por R$ 6.990.
YAMAHA YBR125 FACTOR
Depois de vender mais de 700 mil unidades da YBR 125 no Brasil, a Yamaha decidiu fazer mudanças significativas na sua moto de estilo urbano. Ela ganhou novidades visuais e mecânicas, além do nome Factor.
A YBR 125 Factor será vendida em três versões: a Factor K, mais simples, com partida a pedal; a Factor E com partida elétrica; e a Factor ED, com partida elétrica, freio a disco dianteiro e rodas de liga leve.
O visual ficou mais agressivo graças à adoção de um novo tanque de combustível, mais robusto e com uma falsa entrada de ar. A rabeta está mais afinada e assim como os novos piscas foram inspirados nos da Yamaha R1. As rodas de liga-leve virão com pneus sem câmara e os modelos mais básicos são equipados com rodas raiadas e pneus Metzeler ME 22.
O motor quatro tempos de 125 cc refrigerado a ar também passou por modificações. Ele conta agora com carburador Mikuni BS25, com acionamento do segundo estágio a vácuo que melhorou o consumo da moto. Ainda há um novo sistema de indução de ar e escape, com dois catalisadores e protetores contra queimaduras.
A moto está disponível nas cores azul, vermelho, prata e preto e chega às concessionárias Yamaha de todo o Brasil na primeira quinzena de Setembro, o preço ainda não foi divulgado.
Fonte: Sempreon/BLOG
FACTOR X CG FAN 125
A Revista Duas Rodas realizou um teste comparativo entre as duas populares mais rivais do mercado nacional, de um lado a CG 125 Fan e do outro lado a YBR 125 Factor. O teste da reviste se mostrou muito detalhado e não foi nada discreto ao mencionar com todas as palavras que a grande campeã do comparativo foi sem dúvidas a YBR Factor. Confira o comparativo.
DUAS RODAS reuniu as rivais, frente a frente. E nas configurações que mais devem agradar o público. Com freio a tambor (e infelizmente a Honda não terá freio a disco, nem como opcional) e partida elétrica, a Fan ES enfrentou a Yamaha Factor E (com o mesmo pacote de freio a tambor e partida elétrica). Na hora de assinar o cheque, o modelo da Honda salta à frente. Custa aproximadamente R$ 300 a menos (levando em conta o custo do frete), diferença que pode ser decisiva na hora da compra, mas que será diminuída mais à frente, como veremos.
E não precisa ser especialista de plantãopara descobrir que a Honda Fan é extremamente básica. Os acessórios ausentes que saltam aos olhos no modelo 125 da Honda são o cavalete central, a trava de capacete, o lampejador do farol, o marcador de combustível, o botão do "engine stop"... A Yamaha Factor traz tudo isso de série. E continua bem mais completa que a Fan se estendermos a comparação de equipamentos. Fizemos este teste. Papel e caneta na mão e check-list do que gostaríamos de ter em qualquer 125do mercado. E por mais básicas que elas possam parecer, a Fan é um extremo na categoria. Até a tampa da caixa de ferramentas (um plástico com formato triangular com não mais de 6 cm quadrados) foi descartado por uma questão de economia. Não há sequer um elástico (como na Factor) para prender o saco de ferramentas que, somente jogado dentro do compartimento sem tampa, pode vir a ser uma fonte de ruído no futuro. Não que o modelo da Yamaha seja uma versão completíssima, mas a pobreza de acessórios da Fan é que chama a atenção. Aboliram dela até o acabamento da mesa inferior, nas bengalas sob o farol (que na Titan antiga era composto pela nomenclatura "HONDA"). Nossa equipe técnica avaliou mais de 15 detalhes entre acabamento e funcionalidade (como o acionamento da torneira de combustível ou do afogador do carburador) e chegou à conclusão que ou a Fan é muito cara, ou a Factor oferece muito mais pelo que custa. Adiferença de R$ 300 aproximados a favor da Fan no momento da compra não justifica sua enorme ausência de acessórios.
Tecnicamente elas são parecidas. Tanto em potência e torque, quanto em transmissão, freios e chassis. O que as diferenciam são exatamente os detalhes. E vale recorrer à história. A YBR é um projeto mais novo e que nasceu para ser a representante da Yamaha na categoria 125 utilitária. A Fan é o renascimento da CG, quando a Honda equipou seu best-seller com motor 150. O mercado não abriu mão de um modelo 125 cc e a marca voltou, com a Fan, a oferecer o que o segmento exigia. Então, empobreceram a Titan, deram-na um novo nome e um motor de 125 cc. E aqui cabe mais um detalhe. A partir deste ano, a Fan passa a ter o mesmo propulsor da Titan, só que com 125 cc de cilindrada. Com isso, adota definitivamente o comando de válvulas no cabeçote, um pesadelo para a grande maioria dos usuários profissionais, que sofrem por desinformação.
Por falar em consumo, talvez o fator mais decisivo numa compra desta categoria, a vantagem continuou com a YBR Factor. Em condições idênticas, chegou à marca de 41,5 km/litro contra 34,5 km/litro da Fan. O melhor rendimento do motor da Yamaha anuncia seu bom índice de consumo. Explicamos: estas marcas foram conseguidas em estrada onde, por várias vezes, a Fan "pedia" quarta marcha, enquanto a Factor mantinha a velocidade (projetamos entre 80 e 90 km/h) em quinta marcha. Com o motor em alto giro, o consumo da Fan foi prejudicado. De qualquer maneira, são modelos extremamente econômicos, capazes de rodar mais de 100 km com pouco mais de R$ 5.
Para o tira-teima final, colocamos as duas motocicletas nas mãos de dois usuários tradicionais de motos 125 cc. Guilherme Silveira, editor da revista Hot Car, é piloto de carteirinha deste segmento e Carlos Camargo, motoboy que dispensa maiores apresentações (já chegou a rodar mais de 300 km por dia na cidade sentado a bordo de uma utilitária). Foram eles que usaram e abusaram da Fan e da Factor em uma avaliação pelas ruas congestionadas da cidade, onde foi possível comparar a performance das rivais. Não usamos nenhum equipamento de teste, apenas as impressões diretas dos usuários, a fim de refletir o dia-a-dia deste tipo de consumidor. Na prática, acendeu o verde do semáforo, acelera! Entrou carro na frente, freia. Deu uma brecha na fila ao lado, retoma a velocidade. E assim foi feito. Em todas as comparações de performance, a Factor disparava um pouco à frente. Assim foi feito nas saídas de farol e nas retomadas de velocidade, provas repetidas várias e várias vezes. "Achei o motor da Factor um pouco mais esperto, porém mais ruidoso em altas rotações", disse Guilherme Silveira. E completou: "Na Factor me senti mais à vontade, ela entra nas curvas quase que por instinto". O profissional Carlos Camargo também elogiou o comportamento do modelo da Yamaha. "A Factor é mais gostosa da pilotar". O que nenhum dos dois aprovou foi o freio dianteiro a tambor. "É um perigo andar com uma moto com freio a tambor", justifica Camargo.
Opinião: Cícero Lima
Testei a Honda CG 125 Fan e a Yamaha YBR Factor no meu roteiro diário de Atibaia (SP) à capital. Queria conferir a diferença de desempenho nas duas serras que enfrento no caminho. Aliás, nessa situação, surgiram as maiores diferenças de desempenho entre os modelos. Nas subidas a Yamaha conseguia manter a última marcha enquanto o velocímetro marcava 85 km/h e seu motor rodava macio. No dia seguinte percorri o mesmo trecho com a CG Fan que mostrou comportamento bem diferente. Era necessário reduzir para quarta marcha e, com o motor girando alto, o velocímetro estava cravado nos 80 km/h. Ao fazer as medições de consumo, essas diferenças de desempenho se transformaram em maior gasto com a CG para percorrer o mesmo trecho.
A YBR Possui cavalete central e lateral. A CG Fan possui apenas lateral.
Tabela de acessórios
Ítem | CG | YBR |
Regulagem dos freios | pior | melhor |
Apoio para mãos do garupa | melhor | pior |
Trava de capacete | ND | de série |
Ganchos para bagagem | pior | melhor |
Painel | pior | melhor |
Punhos | pior | melhor |
Acionamento do afogador | pior | melhor |
Acionamento da torneira | melhor | pior |
Lampejador de farol | ND | de série |
Pedaleiras traseiras | pior | melhor |
Estojo de ferramentas | pior | melhor |
Cavalete central | ND | de série |
Trava de guidão | pior | melhor |
Marcador de combustível | ND | de série |
Fonte: Revista Duas Rodas
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